A História da L.A.F.

A História daCeifa ceifa, ooops, mais uma cacetada no gajo...

> 199.../1994 - A ideia
A Liga Amadora de Futsal, enquanto ideia, nasceu da vontade e da casmurrice de alguns amigos de tentar praticar desporto regularmente.

Mas acima de tudo, ter a oportunidade de conviver de uma forma saudável com o espirito de fraternidade e amizade que nos guia (embora com cacetada, discussões e tricas pelos meio. Futebol é e sempre foi assim, um jogo de cavalheiros!).

Este conceito foi fundado em meados da ultima década do Século passado, sendo que se poderá aceitar como data de fundação da LAF, enquanto conceito o ano de 1993/4, mais ou menos por aí...



1994/1997 - O Fim da escola
Por essa altura com a escola regular terminada para a maioria, com a universidade e as aulas à noite como realidade para outros, começaram a haver as primeiras iniciativas de jogos de Futebol de Salão e de Futebol de 5, na altura as duas modalidades que precederam a criação do FUTSAL.

Recordo-me bastante bem de inumeros jogos nos Comandos da Amadora aos Sábados de manhã, bem como de jogos que se realizaram nos ringues da Falagueira e do Casal de São Brás.

1997/2000 - Os primeiros jogos a "sério"
O Futebol de Praia era também uma modalidade bastante querida, com muitos jogos improvisados na Costa da Caparica e em Carcavelos bem como na Praia de Cascais, onde se estrearam os primeiros jogos à noite.

São dessa altura também várias tentativas, sem sucesso, ou com reduzidas hipóteses de o ter, de se jogar no ringue do Casal de São Brás, unica e pouco confortável alternativa, onde se ensaiaram alguns jogos com a participação da maioria.


No entanto, era mais a maioria que faltava do que a que aparecia.


Era também por essa altura, impensável pagar-se para se jogar o que quer que fosse, já que com o orçamento apertadissimo do princípio da vida adulta da maioria de nós, cada tostão era melhor empregue em bebida ou outra coisa qualquer assim importante...



2001/2002 - O Espalhar da palavra

Alguns dos jogadores actuais, não participaram propriamente destes movimentos de tentativa de fundação de algo que poucas vezes passou das ideias e das intenções, mas foram sendo integrados no grupo, sem problemas e com o normal fair-play e à vontade com que sempre acolhemos mais um amigo...



Das ideias do principio dos anos 2000, de fundar uma Liga com participação regular, entre todos os participantes das tertulias nocturnas de um conhecido café do Casal de São Brás, pouco mais subsistia do que uma mera contagem de eventuais interessados, que quase sempre esmorecia nas poucas tentativas de organização de jogos em que invariavelmente poucos apareciam para jogar (eram quase 20 que diziam que apareciam e depois nunca se chegava a 10 no campo).



2003 - O Início dos ajuntamentos

Em 2003, já com alguns de nós casados e juntos, e com alguma dificuldade de nos continuarmos a encontrar de forma tão regular, a ideia tinha cada vez mais força e cresceu tornando-se uma realidade mais forte, com os primeiros jogos com algum sucesso, a ocorrerem durante essa época de 2003/2004, com muitos jogos a serem realizados no novissimo pavilhão do Cacém, na altura.



Logo desde essa altura se reclamava que deveria jogar-se mais perto da Amadora, local de origem da maioria dos jogadores, mas havia falta de horas e sitios disponíveis. No Cacém os jogos eram ao Sábado de manhã, não haviam todos os fins-de-semana, e nem sempre aparecia pessoal que chegasse, mas ao menos jogava-se.



O primeiro a marcar o campo aí foi o Gonçalo, tornando-se assim no primeiro tesoureiro oficial.



Aproveito para deixar a lista dos tesoureiros/ Presidentes, que fazem já parte da história desta Liga, e reconhecer que sem o seu trabalho meritório, provavelmente não teriamos a Liga actual:
2003 - Gonçalo Almeida
2004 - Ricardo Queiroz
2005- João Ramalho
2006/7/8 - Ricardo Queiroz



2004 - A primeira época completa

Com a ideia dos efectivos, surgida em 2004, começou-se a responsabilizar mais as pessoas, começando a marcar-se o campo mensalmente, em vez de jogo a jogo.


Juntaram-se finalmente 12 amigos e foi realizada a primeira época oficial, embora não fosse ainda um campeonato.



No Cacém, neste ano disputaram-se imensos jogos e a ideia ganhou adeptos, força e muita emoção dentro do campo...



O Tesoureiro, depois presidente, Ricardo Queiroz, escolhido pela sua chateza absoluta em cobranças dificeis, bem como pela sua teimosia em não abandonar os restantes amigos enquanto não lhe espremesse o guito todo, revelou-se nesta altura um modesto contador de dinheiro.



Não havia grande organização, mas os jogos realizavam-se sem problemas.


Como eram ao Sábado de manhã, aproveitava-se para beber uma mini no café da esquina, já quase pela hora de almoço.


Ele há melhor maneira de se começar um fim de semana?




2005- A mudança de horário

O Pavilhão do Cacém detinha condições invejáveis, não era demasiado caro, mas nem sempre estava disponível. Haviam muitos jogos que invariavelmente foram realizados na Amadora, por falta de disponibilidade do Cacém.



No começo da época de 2005 (em Setembro/ Outubro de 2004, portanto), decidimo-nos por um novo horário, aos Domingos à noite, no Cacém.



Era mais cómodo e conseguimos jogar mesmo todos os fins-de-semana, já que o "bichinho" estava instalado e não mais se apagaria.



Em 2005, começou a época o Tesoureiro chato Queiroz, mas foi substuido no decorrer da época pelo Redes Ramalho, devido a lesão que não permitiu que jogasse durante alguns meses.


Foi de resto a primeira de algumas lesões graves que todos lamentamos, entretanto ocorridas a alguns jogadores, que impediram o normal desenrolar das suas carreiras no rectângulo mágico, casos também do Ricardo Gonçalo, do Hugo Lopes, do João Ramalho, só para citar os que tiveram que ir conhecer a especialissima equipa médica que assiste a LAF, a quem aproveito para deixar um bem-haja. Obrigado por nos retalharem com tanto carinho...



2006/2007 - As primeiras SuperLigas RAPAKECA

O jogo de Domingo já não bastava. Era longe para todos, tirando o Gonçalo e o Dias, o que era o unico factor desmotivante, excepto obviamente, para eles.

O Queiroz voltou a organizar o jogo de Domingo da LAF, e conseguiu o concurso de um Pavilhão novo na Escola Mães D'Água (Falagueira).

Herdou algumas práticas do João Ramalho e re-criou o Excel com as estatísticas de algo novo: A SuperLiga RAPAKECA.

12 efectivos, alguns suplentes, hora fixa ao Domingo à noite, regras da SuperLiga, um Presidente e uma estrutura de apoio. Coletes para uma das equipas e um gozo supremo.

Cada jogo valia pelo coroar da semana, e como escape, juntando o melhor de dois Mundos, o convivio entre amigos e a rivalidade e competitividade do jogo.



Duas equipas, agora com nomes, originaram rivalidades imensas, e paixões absolutas.

Novos icones e simbolos passaram a ser figuras na memória de todos nós.


O Guns juntou-se à organização e ao apoio de uma das equipas, e com o Dias, o Meiguices e o Tiago escreveram algumas crónicas, o Hugo começou a actualizar a classificação.



Duas Ligas se passaram, sendo que cada uma das duas equipas entretanto criadas ganhou uma Liga:

2006 - Sport Lisboa e Minis (Xelxia campeão de Inverno)
2007 - Xelxia São Brás (Xelxia campeão de Inverno)



2008/20... - Para continuar

Partimos agora para a época de 2008. Novas equipas foram criadas. Os coletes vão ser substituidos por equipamentos a brincar a sério. A terceira SuperLiga promete, com a introdução do jogador primeiro Suplente. De ano para ano, temos tentado melhorar, e...
...o gozo é cada vez maior!


Nota: dantes queixavam-se que não haviam crónicas. Agora que as têm, não as comentam. Gostava que dissessem se está tudo bem, ou se ao contrário está tudo mal! Comentem...