Tem a palavra o Srº...

Ceifa ceifa, ooops, mais uma cacetada no gajo...

O nosso blog inicia hoje uma nova rubrica, uma nova iniciativa que espera contar com a contribuição de todos de forma que possamos cada vez mais inovar este espaço que é nosso e dos nossos leitores.
Com o objectivo de conhecer um pouco mais de cada jogador, decidimos levar a cabo uma série de entrevistas na qual cada jogador poderá dizer de sua justiça o que pensa sobre vários assuntos relacionados com a nossa liga e com a sociedade contemporânea actual.
O nosso primeiro entrevistado é o Ricardo, só poderia ser ele. É ele o principal responsável por aquilo que se vive todos os Domingos à noite, aqui ficam algumas das palavras que ele nos reservou numa entrevista exclusiva no nosso blog.

1-O que pensas da Superliga Rapa-Keca e das suas iniciativas?
Bem, como organizo a maior parte delas, seria estranho que falasse mal delas, mas acho que servem para fortalecer o espírito de amizade reinante, de ajudar a mantermos alguma sanidade mental e fisica. Julgo que ganhamos todos anos de vida com isto.

2-O que mudarias?
Julgo que haveriam muito mais coisas a serem feitas, muito mais coisas engraçadas que todos teriamos vontade de fazer, mas que esbarram na desmotivação de alguns, e na falta de tempos dos restantes. Acho por exemplo que esta série de entrevistas que estamos a começar é bastante positiva, como forma de dinamizar o Blog, que eu gostaria de ver actualizado diariamente!

3-Houve algum jogo que tenhas na memória?
Tirando o amargo de boca de ter levado uns 11 ou 12 secos, recordo-me de outros jogos bastante especiais, como o da consagração do título da época passada, o jogo do dia de nascimento do Diogo, e mais alguns...

4-Algum golo especial?
Cada golo é especial, mas retenho alguns menos “normais”, como golos de cabeça, ou em que conseguimos fazer boas jogadas em equipa, e marcamos, lembro-me de alguns por exemplo em que nem sou eu que marco, mas que são especiais porque a bola passou por todos e conseguimos a desmarcação para o golo, por exemplo, como acontece muitas vezes no trabalho que fazemos para o Amado e que ele nos retribui muitas vezes bem, que é no fundo da baliza.

5- O que pensas da tua equipa e da equipa adversária?
Este ano ainda não consegui, ao contrário do ano passado, avaliar correctamente as equipas, já que estamos permanentemente a jogar com substitutos, tem havido um grande número de lesões e ainda maior de baldas, o que prejudica imenso o campeonato.

6-Qual o adversário mais difícil de marcar e o mais fácil?
Detesto marcar o João Silva, por causa das constantes viragens, apesar de já o conseguir marcar melhor. O Pedro Capitão também é bastante chato de marcar.

7- Como consideras o teu desempenho ao longo deste campeonato de 2006/2007?
Irregular, um pouco ao nível de alguns companheiros meus, levamos 5 derrotas de desvantagem, não conseguimos manter uma equipa de jogo para jogo, e isso nota-se, apesar de termos um núcleo com 3 jogadores que estão lá quase sempre, há depois sempre faltas de outros que motivam a instabilidade que julgo tem sido a nossa pior inimiga.

8-Como analisas as equipas deste ano e a forma como está a decorrer o campeonato?
Como já disse, ao contrário do ano passado, acho que a inconstância dos jogadores faz com que quase não se possa falar em campeonato, já que temos jogadores a jogarem por cada equipa no espaço de duas semanas para colmatar faltas. Podia estar a decorrer melhor, mas continuo a ter bastante prazer em jogar ao Domingo.

9- Consegues imaginar os teus domingos à noite sem jogos?
Custa-me muito, e ainda agora na altura do Natal, era estranho eu estar em casa ao Domingo à noite, faltava-me algo, e nem a semana parece que corria tão bem, por não ter jogado. Estranho, mas verdadeiro!

10- A tua esposa/ namorada já alguma vez se chateou por jogares todos os domingos e organizares o teu dia em função disso?
Não organizo muito o meu dia em função disso, as coisas acontecem naturalmente, já jogamos há mais de 4 anos seguidos, nos ultimos 3 sempre ao Domingo à noite, é fácil ter um fim-de-semana em família e estar em casa às 19h da tarde de Domingo. É algo natural a que tanto eu como a minha família já se habituaram.

11- É difícil organizar esta competição?
Tem fases fáceis e dificeis. São 12 pessoas mais 4 ou 5 substitutos e tem de se tentar sempre ao máximo agradar a toda a gente, ao mesmo tempo que se tenta um consenso entre todos. Prova disso mesmo é a dificuldade com que se marcam os jantares.

12- Quais as principais dificuldades?
As principais dificuldades passam pelo facto de haver dinheiro envolvido. Seria muito mais fácil se todos pagassem ao mesmo tempo, no mesmo dia e de forma a que eu não estivesse constantemente a “chorar” para o pessoal pagar o que deve. Tenho a certeza que se eu tivesse um feitio diferente e não “pressionasse” o povo, já tinhamos deixado de jogar à um ano e meio, porque seria raro de livre iniciativa, a maioria do pessoal lembrar-se e pagar...
Quando se tem que lidar com dinheiro é sempre complicado.

13- Qual a recompensa que tiras disto tudo?
Além dos beneficios óbvios do exercicio fisico e do gozo em estar um bocadinho de cada semana com o pessoal que eu gosto, além dos jantares, do convivio, etc, dá-me um grande gozo sentir que os outros gostam tanto de estar ali como eu. Independentemente de ganhar ou perder, apesar de detestar perder, dá-me gozo que todos estejam satisfeitos, porque tudo vai correndo bem...

Uma mensagem para os leitores do nosso blog?
Espero que se mantenham fieis a este em breve diário desportivo e que continuem a apoiar a LAF (Liga Amadora de Futsal) em todos os seus projectos. Bem hajam.