Ceifa ceifa, ooops, mais uma cacetada no gajo...
Há, ou houve, um gajo chamado Murphy, que parece que como estava cansado de ser surpreendido pelos imponderáveis da vida, resolveu deixar de os tornar imponderáveis, e escreveu umas leis malucas, as quais passaram a ser conhecidas como Leis de Murphy.
Para marcar o jogo do passado Domingo, foi necessário à organização da SuperLiga RapaKeca efectuar para cima de 30 telefonemas, desencantar jogadores nos quatro cantos da Amadora e afins, e como sempre tem acontecido até agora, nesta organização com poucas nódoas, chegou-se ao Domingo, e apesar de alguma desconfiança, lá estavam 10 jogadores, 5 para cada lado.
O Jogo começou depois de alguns atrasos, com algum equilibrio, a ser desfeito pelos lances normais de génio do Pedro Capitão.
Quando o resultado estava empatado a 2, apareceu o Murphy, com um dos melhores exemplos de imponderabilidade que já vi.
O Murphy, neste caso em versão feminina, veio chamar à pressa o Pedro, porque o seu filho estava quase aí, pelo que o Pedro foi obrigado a rapidamente ir à sua vida, sendo que o Diogo acabaria por nascer às 5h30 de Segunda-feira.
Todos os intervenientes na SuperLiga RapaKeca, desde o roupeiro ao porteiro, passando pelo Presidente, o tesoureiro, os vogais, o Conselho de Administração, o Conselho de Justiça, todos os jogadores e treinadores, desejam muitos parabéns ao Pedro e à Rute, e a maior das felicidades para o Diogo, que é desde já, mais uma promessa para o nosso Campeonato de Domingo à noite.
Ora, mas o jogo continuou, apesar de ter havido quem sugerisse que fossemos todos com o Pedro (havia de ser bonito, uma equipa de futebol inteira, com 10 jogadores equipados, a entrar com a Rute pelo Hospital adentro).
O jogo continuou, neste molde também bastante usual de futsal de 4, com cada equipa a jogar com 4 em campo, e o Minis a jogar com 1 jogador a rodar.
O equilibrio foi a palavra chave, com as equipas a marcarem sucessivos golos, e o empate sempre a surgir algum tempo depois. O pavilhão neste primeiro jogo de fim de primavera, demonstrou que pode tornar-se bastante quente, o que contribuiu para o desgaste dos jogadores.
Isso poderá ter tido alguma influência no desenrolar dos ultimos minutos de jogo, onde o Minis conseguiu uma preciosa vantagem de 5/6 golos, contribuindo para isso algumas defesas menos felizes dos guardiões Xelxianos.
Obrigados a recuperar de um resultado desvantajoso, sem a possibilidade de rodarem, sem ser na baliza, os jogadores do Xelxia, apesar de toda a entrega, foram sendo abatidos com golos em resposta aos seus, até ao resultado final.
Aqui fica uma avaliação individual, a cada um dos intervenientes em mais uma tarde espectáculo, de futebol emoção, no pavilhão Mães D’Água:
Xelxia SB:
Pedro Capitão (4): 10 minutos em campo, 1 golo e uma saida em sprint para o Hospital. A nota é tão elevada, apenas porque o sprint foi realmente rápido e chegou a tempo para tudo. Parabéns!
Malcolm (7): óptimo no um para um, em boas condições fisicas, apesar dos 15 dias de paragem, com uma excelente visão de jogo. A sua progressão leva-nos a compará-lo com a sua melhor fase da época passada, está cada vez mais à vontade dentro de campo.
João Silva (7): Jogador dificil de marcar, como sempre, a saber jogar como ninguém com o corpo, e com um incrível azar na hora de rematar à baliza, como o comprovam o lance em que a bola bate nos dois postes e não entra. Fez o que quis à defesa do Minis no um para um, na maioria das jogadas, mas foi sendo sempre travado por mais alguém, com o apoio da equipa dos Minis a funcionar.
Eurico (6): A disponibilidade é a de sempre, a vontade é a do melhor, mas faltam-lhe mais jogos nas pernas, para se ver o melhor do Eurico. Sorte nos ressaltos, não é tudo, apesar de o levarem a marcar alguns golitos. Teve culpa em alguns lances de golos sofridos, e precisa de melhorar as marcações na defesa.
Pedro Beny (6): Isto com mais uns jogos, vai lá, é preciso é mais rotação. Impecável na defesa, sempre lá, como se diz, e com iniciativas atacantes bastante boas, mas com falta de rotação fisica para aguentar todo o jogo no mesmo ritmo. Positivo, por dinamizar o jogo da equipa sempre que podia.
SL Minis:
Gonçalo Almeida (6): Há dias em que não se está com muita pica, e no Domingo à tarde, com tanto calor, o Gonçalo não estava com muita pica, até que para ele aceitar ir tanto tempo à baliza, algo estava mal. Segurou o equilibrio do resultado, com algumas defesas providenciais, e foi o jogador que mais desmarcações supersónicas tentou para os seus companheiros. Marcou mais alguns golos, um dos quais um piru enorme do guarda-redes do Xelxia, quase tão bonito como o do Ricardo do Sporting.
Luís Miguel (5): Já ia no segundo jogo do dia, e isso notou-se em alguns dos lances, onde a disponibilidade fisica não dava para mais. O que lhe falta em técnica tem em preserverança, e sabe com usar bem o corpo, prova disso, atirar com o Eurico para o chão à primeira, e ombrear com o João em alguns lances. Boa estreia.
Amado (6): O jogo do costume, muita corrida, sempre onde está a acção, ninguém o pára nos raids à baliza contrária, a não ser ele, falta-lhe levantar a cabeça de vez em quando e treinar mais os passes. Teve alguns lances que parecia querer jogar bonito como o Ronaldinho, e teve outros onde tentou jogar bonito com o João e o Malcolm, o que originou alguns golos do Xelxia.
Duarte (7): Se tivesse um pouco mais de agressividade a defender, este jogador que ontem se estreou, seria um referência para qualquer um. Com óptimos argumentos técnicos e tácticos, esteve quase sempre em evidência nas jogadas em que participou. Óptimas assistência para Queiroz e Amado, nem sempre bem concretizadas, marcou também a sua parte de golos.
Ricardo Queiroz (9): Numa tarde cheia de golos, pode-se afirmar quase sem duvidas que o obreiro da vitória do Minis, esta semana, foi o Queiroz. Este jogador, sem sempre concensual, estava com a bota quente e sempre que chutava, colocado e em força, marcava, falhando apenas por duas ou três ocasiões. Teve oportunidade de marcar golos com remates pela esquerda, pela direita, longe, perto, de livre, fez de tudo nos oito golos que marcou, além das assistência que proporcionou. Com a habitual disponibilidade, a ser sempre o primeiro a correr para a defesa, e a estar sempre onde é preciso, só não leva nota 10, porque parece mal eu dar 10 a mim próprio e porque sofreu demasiados golos na baliza, além de quase nunca ter conseguido travar o João, quando este caminhava para a baliza.
Até para a semana, povo Super...
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9 comentários:
Boa critica, imparcial e generosa.
Esta semana vamos à desforra, nem que seja na 6ª feira...
abraço
Ainda bem que já comentaste, Malcolm, queria esclarecer uma cena contigo, sobre o jogo do princípio do mês...
Estive só agora a ler os comentários do ultimo post e deduzo que haja um erro na marcação de golos, é verdade? Para efeitos do total, é para retirar um golo ao João, e atribui-lo a ti?
Foi isso que percebi do que o guns escreveu...
ola, pelo o que leio existiu um furacão Queirós em campo. uma boa crónica num jogo de emoções,principalmente pelo o nosso amigo Pedro.
relativamente ao golo do malcolm no outro jogo, foi isto que o joão me confirmou.
e já agora há jantar ou não?
Boa crónicra...
Faltei lá eu e o Guns para desequilibrar mais o jogo. ;O)
Agora que tenho uma grande preparação nas pernas, pode ser que faça 'milagres' no Domingo. Eheh
Sexta feira há jantarito...
se puderes manda informações detalhadas e se precisares de ajuda nalguma coisa diz
Vou mandar mail, e adicionar um post ainda hoje. Além disso, vou falar com vocês todos telefonicamente. Chega?
Ricardo, és um gabarolas!!!!
Não jogaste um carapau, o jogo todo na mama
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